terça-feira, fevereiro 21, 2006

Uma sugestão...

Como só devo ter oportunidade de actualizar novamente o blog no Sábado (Domingo?), fica este espaço aberto à partilha durante o resto da semana...

A sugestão é que cada visitante vá colocando o(s) versículo(s) bíblico(s) que mais lhe toca(m)...

Ora então, começo eu... com aquele 'desassossego' que faz parte da minha oração da noite diária:

"O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária. ...»"
(Lc 10, 41-42a)

A semente é lançada à terra... e nasce!

A AS é uma das catequizandas do grupo do 6º ano. No sábado passado, foi-se deixando ficar propositadamente para trás, enquanto os colegas saíam no final da sessão. Comecei a arrumar a 'tralha' do costume: mesas, cadeiras, pc, canetas de feltro, ...

AS - Catequista, pega... É para ti...
eu - ?!

Desenrolei a folha A4 que me colocou nas mãos...

"Não te esqueças que DEUS Tem todo o poder, Faz o que bem entender, pois Ele Ama-te e cuida de ti...
Ele (DEUS) Quer-te transformar numa pessoa bondosa, e abençoar a tua família, amigos, e outras pessoas de quem gostas.
Acredita NELE e no Seu Amor, e verás todo o Seu poder.
Que DEUS Abençoe toda a tua família, amigos, etc... mas que Abençoe principalmente a ti... "


AS - Xau, Catequista!
eu - Obrigada, AS!

E porque 'Desporto é Saúde' - uma dinâmica...

Agora, que a Primavera está aí à porta, fica uma sugestão de dinâmica para fazer fora da Sala de Catequese, quando os dias começarem a ficar mais quentes...

A base é o tradicional 'Jogo da Macaca', que se converte numa forma criativa e divertida de assimilar o Decálogo (Os Dez Mandamentos da Lei de Deus). A forma como o esquema é feito, e a dinâmica é desenvolvida, deverá consciencializar os catequizandos de que seguir os Dez Mandamentos os aproximará ainda mais de Deus.


MATERIAL:
- uma pedra lisa ou uma tampinha de garrafa.
- giz de lousa para riscar a ‘macaca’ no chão (caso o local seja de cimento), ou uma vara (caso o local seja de terra).

REGRAS:
- a pedra / tampa deve ser atirada para dentro de cada casa
- a casa onde está a pedra / tampa deve ser saltada sem pisar
- perde o jogo quem lançar a pedra / tampa para fora das linhas do desenho, quem não souber o Mandamento em causa e quem pisar as linhas do desenho ao saltar.

DESENVOLVIMENTO:
- com um giz / vara, riscar / marcar no chão o esquema da macaca (ver figuras);
- tirar à sorte para ver quem começa o jogo;
- de fora da 'macaca', atirar a pedra / tampa, que deverá cair na casa n.º 1.
- antes de pular, dizer o Primeiro Mandamento e depois, com um pé, começar a pular, seguindo a ordem dos números, não pisando a casa onde está a pedra / tampa;
- só colocar os dois pés no chão quando houver uma casa ao lado da outra;
- ir pulando até chegar à última casa, que se pode chamar Felicidade, Deus, etc. ;
- o jogo prossegue, agora em sentido contrário. Ir pulando até chegar ao número 2, abaixar-se, mantendo-se num só pé, agarrar a pedra / tampa, e pular por cima da casa do Primeiro mandamento.
- o jogo passa para outro catequizando, agora com o Segundo Mandamento, Terceiro, etc.


OBS: Esta brincadeira poderá ser usada também para se trabalhar os Sacramentos. Neste caso, deve-se riscar o desenho com apenas sete casas.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Falando de (in)disciplina...

Esta manhã, a N., uma 'colega' destas andanças da Catequese, comentava que, desde que a Catequese recomeçou após a pausa natalícia, tem-se deparado com episódios esporádicos de um certo problema de autoridade diante do seu grupo, composto por 11 catequizandos (8 meninas e 3 meninos com cerca de 9, 10 anos).

A situação que, inicialmente fora assimilada como sendo resultado do período de férias passado, acabou por se tornar de tal forma complicada e intolerável, que no Sábado passado a N. gritou durante a sessão, e acabou a chorar diante do grupo...

Numa pesquisa rápida pela Net, encontrei um artigo de Álvaro Ginel, secção "?Y Cómo?", traduzido da revista 'Catequistas', n.º 149 (2003), p. 28-29, que faz uma abordagem interessante sobre a problemática da disciplina na Catequese (ou, neste caso, a falta dela).

Aqui fica...

Para muitos catequistas, hoje é um problema a disciplina durante a sessão de catequese. "Não estão quietos. Não há quem os aguente. Todo o tempo a falar. Não se concentram...". Temos que reconhecer que este aspecto se converte para bastantes catequistas num problema preocupante. Os catequistas sentem que não têm autoridade, ou que "não aguentam com o grupo". Como consequência, realizam pouco (ou quase nada) do que tinham preparado. Nalguns casos, existem catequistas que abandonam a catequese porque é "mais difícil do que imaginavam; não se fazem com o grupo". O abandono pode implicar uma experiência negativa de animação. Outros catequistas não se preocupam e a sessão de catequese converte-se num tempo de jogo, onde se pronunciam “palavras religiosas” sem ambiente apropriado para acolhê-las...

COMPREENDER A SITUAÇÃO
Temos de fazer um esforço por compreender a situação:
a)O horário da catequese. Geralmente não estão colocadas as sessões nos melhores momentos do dia. Pesa o cansaço da jornada escolar ou é difícil a concentração porque o sábado é “dia de descanso”; a catequese parece que estraga o descanso.

b)A situação familiar. Cada criança é uma história bela condicionada pela educação que recebe em casa e pelo carinho e atenção que lhe são prestados. Hoje temos dois extremos: a ausência de carinho e a super-protecção de carinho que convertem a criança numa "ditadora" que faz o que quer e não está habituada a por um limite aos seus caprichos.

c)Outros factores. Existem outros factores que influenciam na disciplina como sejam: os amigos, o local, o tempo para o jogo e a diversão, a disciplina vivida na família, o colégio...

O CATEQUISTA
Falar de disciplina é falar também do catequista educador. Não podemos deitar todas as bolas ao campo contrário e dizer que "são eles os que têm a culpa, os que são mal-educados..."

O catequista tem muito que ver nisto da disciplina. Se o grupo “percebe ou intui” que o animador tem falta de personalidade, que está pouco convencido do que diz, que está perdido, que não sabe sair-se bem das dificuldades normais... então o grupo (ou os cabecilhas do grupo) aproveita-se para fazê-lo saber e sentir.

E a maneira de dizer ao animador que "vêm nele pouca consistência, pouco formação, pouco profundidade" é comportando-se mal. Dito mais simples: existe indisciplina cuja raiz é o próprio animador. Quem sabe, comprometeu-se a uma coisa que o supera.

ALGUMAS PISTAS
 Existe indisciplina que vem do cansaço das crianças e adolescentes (que são quem mais problemas podem apresentar). Nestes casos tens que procurar alguns recursos para relaxar e serenar os nervos. Não pretendas o impossível. Porás as coisas pior e não conseguirás nada. Para aproveitar vinte minutos, talvez tenhas de dedicar 15 em relaxação, ou exercícios não relacionados directamente com o tema... Tu sabes o que pretendes. Não o fazes por fazer. Tu dás resposta há realidade do teu grupo, uma realidade muito concreta, permitindo que a serenidade chegue. e ao fazer isto, não te culpabilizes porque "perdes o tempo". Ficas alegre porque estás "a preparar a terra" para que acolha a Palavra do Evangelho...

 Existem indisciplinados que o são por circunstâncias familiares: falta de carinho, falta da presença do pai ou da mãe, excesso de mimos, uma permissividade absoluta, etc. Umas vezes estes membros do grupo querem fazer-se notar, ou que repares neles... É bom: tê-los perto, dar-lhes incumbências concretas para fazerem, responsabilizá-los por outros, falar muito com eles antes e depois da sessão, querer-lhes sem permissividade barata, não feri-los em publico (porque não trouxeram... porque se esqueceram... porque não fizeram...), tendo em conta que em muitos casos não estão apoiados pela família; vêm para "cumprir o expediente". Todos gostamos de ser felicitados pelo que fizemos bem feito. Felicita cada pessoa quando faz as coisas bem; fá-lo sobretudo com os mais difíceis... Que descubram que o catequista fixa-se no que fazem bem feito, não só nas suas "traquinices".

 Terás que pedir conselho e opinião de outros catequistas para confrontar o que fazes com a experiência de outros, sobretudo com aqueles que têm mais experiência. As situações de cada grupo são impossíveis de catalogar, Os grupos e as pessoas não funcionam como os computadores: à base de ordens e de apertar em botões. Os acontecimentos são parecidos, mas não são iguais, porque os protagonistas são diferentes, com uma história, uma educação e uma referência familiar diferentes... Um grito pode vir bem num determinado ambiente... e ser muito negativo noutro... Tudo o que é educação assemelha-se mais a uma obra de arte do que a uma máquina automatizada... Graças a Deus!

 É absolutamente importante que descubras se a indisciplina do grupo é devida aos indisciplinados ou é uma palavra que te estão a dizer a ti mesmo os membros do grupo. Uma palavra para que sejas mais humano, mais profundo, mais coerente, ou para que te prepares melhor as coisas... Ordinariamente onde o grupo intui que existe "um mestre", "um que sabe e entende" costuma portar-se bem. Um exemplo: põe a ensaiar uma canção a uma pessoa que domine mal a viola ou saiba a meias o canto. Verás que ali ninguém se entende. Depois, faz que ensaie o mesmo canto e com o mesmo grupo uma pessoa que cante bem ou que toque bem a viola. Tu mesmo verás a diferença e entenderás o que te quero dizer.

É CHAVE
 A competência e a coerência do catequista é a chave de sucesso para que no grupo haja disciplina.

FLASH
 Num clima de indisciplina é impossível fazer uma boa catequese;

 Na catequese, como na escola, os problemas de disciplina hoje são uma realidade que tem muitas causas.

 O catequista necessita de experiência para saber detectar as causas da disciplina no grupo e para acertar na maneira de abordar os membros mais difíceis.

 O grupo no seu conjunto possui um sentido especial para "intuir" os aspectos mais frágeis do animador e "aproveitar" essas fragilidades.

SUGESTÕES
 A tranquilidade do animador é muito importante nos momentos em que no grupo acontece algo de especial. Se o grupo percebe que “alguma coisa” desconcerta o animador, já sabe por onde entrar e fazer-lhe “mossa”.

 O diálogo é a melhor arma para consertar o que acontece no grupo. Há momentos em que o diálogo não bastará e o melhor será fazer gestos com muito poucas palavras.

 O paleio, as ameaças, os insultos, as palavras que atentam contra a dignidade da pessoa costumam produzir precisamente os efeitos contrários aos que eram pretendidos.

 É bom utilizar frases e palavras um pouco misteriosas, que deixam uma interrogação, que abrem a algo que não é imediatamente objectivável, que suscitam a pergunta: Que quererá dizer?

 O carinho verdadeiro ao grupo e a cada pessoa do grupo é o melhor remédio. Carinho não é deixar fazer o que cada um quer, mas sim, entender a vida do grupo de cada elemento do grupo e gostar verdadeiramente deles. O amor leva há entrega.

 Tão importante ou mais que os "nãos" são os "sins", as felicitações, as palavras pessoais "ao ouvido".

Festa da Vida!

Para começar, um conto...

"Um homem caminhava, ao pôr do sol, numa praia deserta.
À medida que avançava, começou a avistar outro homem à distância. Ao aproximar-se, notou que ele se inclinava, apanhava algo e atirava para a água.
Repetidamente, continuava. Inclinava-se, apanhava algo e atirava para a água.
Aproximando-se ainda mais, o homem, notou que o outro estava a apanhar estrelas do mar que tinham sido arrastadas para a praia pela força das marés e, uma de cada vez, lançava-as de volta à água.
O homem ficou intrigado. Aproximou-se e disse:
— Boa tarde, amigo. Estava a tentar adivinhar o que é você está a fazer.
— Estou a devolver estas estrelas do mar ao oceano. Sabe, a maré está baixa e todas as estrelas do mar foram arrastadas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, a sua casa, elas morrerão por falta de oxigénio.
— Sim - respondeu o homem -, mas deve haver milhares de estrelas do mar nesta praia! Provavelmente você não será capaz de as apanhar a todas. É que são muitas, simplesmente. E além do mais, isso está a acontecer em centenas de praias acima e abaixo desta! Vê que não fará diferença alguma?
O outro sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela do mar e, ao arremessá-la de volta ao mar, replicou:
- Olhe, fez diferença para aquela!"




Pois é...

Este conto faz-me lembrar a experiência que vivi no decorrer dos dois últimos fins-de-semana com o grupo do 8º ano, na preparação da (sua) Festa da Vida, celebrada ontem de manhã.

Aliado à irreverência e ao desinteresse quase generalizado que estes adolescentes manifestavam inicialmente perante esta celebração (senão todas), havia ainda o facto de mais de metade dos colegas nem frequentarem as sessões de catequese assiduamente... Logo... desinteresse ao quadrado!!

Já na semana passada haviam revelado uma certa renitência... Do "Somos tão poucos..."... passavam ao gélido "Achas mesmo?"... e mesmo ao "Para quê?"

Partilhava com alguns destes adolescentes que eu é que não compreendia o porquê de tamanha objecção... Bolas! Estávamos a preparar a Festa da VIDA! Não a Festa da Morte ou da Destruição!...

Vida! Vida! Vida! ... Não sentiriam eles necessidade de comemorar esta Vida?! Eles que se assumem tão 'cheios de pica' (creio que é assim que se diz, certo?)... Têm uma Vida que pode / deve ser festejada por tantos estímulos: o simples facto de existirmos, de acordarmos cada manhã, a vida social que cada um tem, a vida familiar, a vida espiritual, a vida em Cristo...

Verdade seja dita.. até sábado passado, as coisas não estavam a correr muito bem... Nossa... era quase arrepiante a indiferença e o desinteresse que estes adolescentes davam à celebração!! Como dizia o outro: 'Não estavam nem aí'...

E ontem (surpresa das surpresas!), a celebração revelou-se riquíssima... em todos os aspectos...

Para estas 'estrelas do mar', esta celebração fez toda a diferença...

Há-que reconhecer que parte desta adesão à Eucaristia e à celebração em si, se ficou a dever ao pároco que, em gestos simples como chamar cada um destes adolescentes pelo seu nome, os levou a assumir uma postura de responsabilidade, maturidade, dever... Também à Catequista, que, mesmo perante esta adversidade que é a ausência / desinteresse de grande parte do grupo, não desanimou... muito pelo contrário!

No final da Eucaristia, conversava até com ela (é a flor, lembram-se?) que foi extraordinária a mudança destes adolescentes... Na celebração da (sua) Festa da Vida acabaram por assumir uma atitude de profundo sentir, de entusiasmo, de organização, de responsabilidade de quem (como alguns fazem questão de assumir), vem à Catequese quase por obrigação.

Mas com a celebração de ontem, creio que as coisas vão mudar... Estes 13 adolescentes sentiram-se úteis, responsáveis, 'peças' importantes... afinal, foram novamente 'lançados ao mar'...

Prova desta vivência tão rica e intensa foi o facto de uma mãe de um dos adolescentes ausentes, ter, no final da Eucaristia, necessidade de se comprometer com a Catequista, a que o filho, a partir deste momento, participe na Catequese com maior assiduidade.

Ficam os sentimentos de alguns deles no final da Eucaristia:

"- Ai, Catequista, foi lindo, mesmo... "
"- Altamente... "
"- Muito bom... "
"- Foi espectacular!!"

Bom, mesmo na ausência de frases gramaticalmente mais completas, estas palavras reflectem o sentimento de gozo interior que exteriormente manifestavam. E ainda bem!

O grupo é formado por 27 adolescentes... mostraram-se 'disponíveis' 13... Mas estes 13 transmitiram na sua postura de coragem, o 'recado': sou apenas um detalhe, mas com Jesus, faço a diferença!

E quanto às restantes 14 'estrelas do mar' q continuam na praia, bom, a flor continua (e bem) a sua caminhada...

PS: Podemos partilhar o guião usado nesta celebração. Basta enviar um email para catequiso.existo@mail.pt.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Ser Catequista (também) é ser alegre - Humor :-D

Conversa entre duas comadres:

- Já leste a história de Jacob, o pai de José?
- Já, e várias vezes. Gosto muito daquela história.
- Realmente, é muito bonita. Mas reparaste que Jacob era analfabeto?
- Ah, não! A Bíblia não diz isso...
- Claro que diz. Lendo com atenção, notas... Está escrito na Bíblia que "Jacob amava Raquel e não Lia".

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Pai-Nosso do Catequista


PAI - NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU,
Pai de todos nós, Vossos seguidores
Pai presente na missão de todos os Catequistas
Pai que Estais presente nos catequizandos que formamos
Pai, primeiro Catequista da humanidade e Mestre de sabedoria.

SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME;
Santificado seja o Vosso nome nas palavras que pronunciamos
Santificado seja o Vosso nome no tempo que dedicamos aos catequizandos
Santificado seja o Vosso nome pelo Catequista que somos.

VENHA NOS O VOSSO REINO,
Reino de paz e humanidade
Reino de fé e constância
Reino de forca e coragem
Reino de serviço e doação

SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU;
Seja feita a Vossa vontade nas palavras que dizemos
Seja feita a Vossa vontade em tudo que testemunhamos
Seja feita a Vossa vontade no testemunho que damos
Seja feita a Vossa vontade no coração de todos.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE;
Dai-nos o pão da esperança e segurança
Dai-nos o pão da Vossa Palavra, o Evangelho.
Dai-nos o pão para comer, pão que sacia a fome.
Dai-nos o pão da fé e do Vosso Amor, a Eucaristia.

PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS,
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO;
Perdoai a nossa fraqueza na fé
Perdoai o nosso desânimo e descompromisso cristão
Perdoai a nossa não correspondência ao Vosso amor
Perdoem todos os que praticam o mal

E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL
Livrai-nos da tentação, da ambição e do orgulho
Livrai-nos da tentação de não falar em nome da Vossa Igreja
Livrai-nos da tentação do comodismo
Livrai-nos da tentação de não professar, com actos, a fé que assumimos.

AMÉN!

(enviado por email, desconheço o autor)

domingo, fevereiro 05, 2006

Hoje vai disto...

Ontem tivemos reunião de Catequistas... improvisada!

Mas de um proveito desmedido... Partilhamos opiniões, discutimos pontos de vista, escutamos experiências... simplesmente sentadas no muro de pedra do adro paroquial!

Chegou uma, chegou outra... e formamos um grupinho de 7 (num total de 25)! Palavra puxa palavra, opinião apela opinião, dúvida suscita dúvida... E numa atitude de inter-ajuda recíproca, cada uma foi contribuindo, do seu jeito e dentro das suas limitações e experiência, para a caminhada de fé das colegas. Não havia cansaço, pressa ou frio que nos fizesse arredar pé dali...

E que bem que soube este momento improvisado, em que, sem marcação agendada e sem ordem de trabalhos programada, aprofundamos mais ainda esta união que, felizmente, caracteriza o nosso grupo...

Uma elevada parcela das Catequistas que actualmente estão no grupo já haviam feito Catequese ainda eu nem era catequizanda... Por questões diversas, foram saindo... e agora foram voltando... Só para verem, em idade, sou das mais novas... em 'anos de trabalho' ininterruptos, estou lá nos lugares cimeiros... Somos um grupo heterogéneo em várias vertentes (idade, habilitações, certos 'pontos de vista', etc), mas homogéneo num mesmo sentido: na missão de levar a pessoa de Jesus!

É tão bom ver que a responsabilidade e o compromisso cristãos são assim fortes, especialmente quando se tem uma casa, um marido, filhos, e muitas vezes netos... Nem sempre é fácil deixar tudo e dedicar (quando não mais), as tardes de sábado a este compromisso... Mas, felizmente, há quem o faça com entusiasmo e força de vontade...

Assim,
Pela união,
Pelas actividades maravilhosas que temos desenvolvido,
Pela boa-disposição perene,
Pelas diferenças na unidade,
Pela fraternidade,
Pela entre-ajuda,
Pela partilha de experiências e emoções,
Pelo fortalecimento constante que recebemos e damos,
Por tudo isto e muito mais...
... Merece um tributo, sim senhor, o grupo de Catequistas da minha paróquia!


Aqui fica o reconhecimento desta dissidente que tão bem acolhida se sente em [(agora)] ‘terra estrangeira’ ;-)

É que, afinal, somos um grupo... não caminha cada uma de uma forma distanciada, mas em conjunto, seguindo o exemplo de Jesus, que enviou os seus discípulos dois a dois, e não isoladamente.. (Lc 9, 1-6; 10,1)

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Sou CHAMADA ou sou VOLUNTÁRIA? - III

PS:
Pois, por tudo isto, tal como Paulo, também eu sei que "De tudo sou capaz, NAQUELE QUE ME DÁ FORÇA" (Fl 4, 13).

Sou CHAMADA ou sou VOLUNTÁRIA? - II

Neste contexto, fica uma reflexão da autoria de Sidson Novais, a propósito da diferença entre o Chamado e o Voluntário.

Um voluntário olha para o ministério como mais um compromisso que ele é obrigado a cumprir,
Alguém chamado por Deus olha para o ministério como outra oportunidade para ser usado por Deus.

Um voluntário olha para as críticas construtivas com ressentimento,
Alguém chamado por Deus é agradecido pelo retorno que as pessoas dão ao seu trabalho, já que ele quer melhorar sempre o que faz.

Um voluntário dedica o mínimo de esforço necessário,
O chamado por Deus dedica o máximo de esforço.

Um voluntário fica sentado e reclama das inúmeras coisas que o chateiam,
Alguém chamado por Deus assume a sua responsabilidade pessoal de ajudar a melhorar o que precisa de ser melhorado.

Um voluntário sente-se ameaçado pelos dons e habilidades dos outros,
Alguém chamado por Deus sente-se seguro pela direcção de Deus na sua vida.

Um voluntário não busca estudar ou preparar-se melhor no que está a fazer (afinal de contas ele é um voluntário),
Alguém que é chamado por Deus tenta-se preparar para exercer o seu ministério da melhor forma possível.

Um voluntário é cego a respeito das necessidades do ministério, mas alguém chamado por Deus ora intensamente por essas necessidades.

Um voluntário vai desistir diante dos primeiros sinais de adversidade ou desencorajamento,
Alguém chamado por Deus permanece e continua a trabalhar, apesar dos obstáculos no caminho.

Um voluntário é mais propenso a ciúme e inveja,
Alguém chamado por Deus glorifica a Deus por distribuir habilidades espirituais.

Um voluntário retrai-se e evita resolver conflitos pessoais,
Alguém chamado por Deus busca resolver todos os conflitos de relacionamento para preservar a unidade da equipa com a qual está a servir.

Um voluntário tem como sua principal fonte de desempenho os seus próprios dons e habilidades,
Alguém chamado por Deus sabe que ser canal do poder de Deus é a melhor recompensa que alguém pode ter na sua vida.

Um voluntário não aceita ser colocado em situações de "tensão",
Alguém chamado por Deus responde com humilde dependência de Deus.


Sou CHAMADA ou sou VOLUNTÁRIA? - I

No sábado passado, numa conversa de tlm, comentava em tom de brincadeira com uma Catequista que não me sentia 'voluntária' na missão de fazer Catequese...
Bom, não é q o faça de forma 'involuntária', 'constrangida' ou 'automática'... de maneira nenhuma!... mas o que é facto é q, principalmente no final de cada sessão, chego à (feliz) conclusão de que não faço Catequese especialmente porque EU QUERO, mas porque ELE QUER...

É Ele que Chama,
É Ele que Inspira,
É Ele que Anima,
É (a) Ele que eu dou...

E porque ELE QUER, eu lá 'obedeço', duma forma generosa, subordinada, disciplinada...

Em jeito de gracejo, e entrando no rumo que a conversa tomava, dizia a tal colega que, de facto, nem parece meu, fazer algo exclusivamente porque me 'pressionam' a fazê-lo, sem questionar ou mostrar o meu ponto de vista. É que eu sou assim, desde que me conheço... não lido bem com imposições, coacções, tensões, pressões... e muitas outras coisas terminadas em "ões"...

Não que ande por aí de forma insubordinada... Nem de longe, nem de perto!... Claro que há regras e limites, e estes têm que ser respeitados... Há compromissos que a minha condição de 'ser social' me leva a honrar... Claro que há condições que me são exigidas e que eu tenho que compreender e aceitar...

Mas quem me conhece, sabe que não gosto de me sentir 'presa', 'agarrada'... Sou incapaz de usar um par de sapatos apertados, por mais bonitos que sejam; sou incapaz de permitir que me imponham (no sentido mais forte da palavra) certas atitudes que só a mim cabem decidir...

Mas com Ele, é diferente...

Ele não me Diz: "- Tens tempo (até porque Ele sabe que não!).."
Ele simplesmente Diz: "-Vai!"...
e eu vou...

Ele não me Diz: "- Tu até tens jeito.."
Ele simplesmente Diz: "- Faz!"...
e eu faço...

E, apesar de amorosamente algemada a esta maravilhosa tarefa, nada me impede de o fazer... nem calor, nem frio, nem cansaço... e nem a 'resistência' à imposição que por vezes me caracteriza nas vivências mundanas.

Parece-me que reside aqui a principal diferença entre o voluntariado e o chamado...

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Telefones Úteis

Num destes dias, recebi um email (género daquelas 'correntes', que arrastam os nossos endereços, os endereços dos nossos amigos, dos amigos dos nossos amigos, e por aí fora), cujo assunto era: 'Telefones Úteis'...

Abri... e gostei!

Confesso que tenho 'discado' assiduamente alguns dos números que lá apareciam... e estou bastante satisfeita com o 'serviço' prestado 'do outro lado da linha' :-)

Aqui ficam...

TELEFONES ÚTEIS

Quando estiveres triste ou amargurado,
liga Jo 14
Quando pessoas te faltarem como prometeram,
liga Sl 27
Se queres ser frutífero,
liga Jo 15
Quando estiveres irritado,
liga Sl 51
Quando estiveres preocupado,
liga Mt 6, 19-34
Quando estiveres em perigo,
liga Sl 91
Quando Deus te parecer distante,
liga Sl 139
Quando a tua fé divina precisar de ser activada,
liga Heb 11
Quando estiveres sozinho e com medo,
liga Sl 23
Quando fores áspero e crítico,
liga 1 Cor 13
Para saberes o segredo da felicidade de Paulo,
liga Cl 3, 12-17
Quando te sentires triste e sozinho,
liga Rm 8, 31-39
Quando quiseres paz e descanso,
liga Mt 11, 25-30
Quando o mundo te parecer maior do que Deus,
liga Sl 90
Quando quiseres a garantia de Cristo,
liga Rm 8, 1-30
Quando saíres de casa para trabalhar ou viajar,
liga Sl 121
Quando as tuas orações forem estreitas ou egoístas,
liga Sl 67
Quando precisares de coragem para fazer uma tarefa, um dever,
liga Js 1
Se estás desencorajado com o trabalho,
liga Sl 126
Se achas que o mundo e mesmo tu próprio estão a crescer pouco,
liga Sl 19

Estes telefones de emergência podem ser discados directamente... Não é necessário nenhum operador de assistência de chamadas.

Todas as linhas do céu estão abertas 24 horas por dia!

Number of online users in last 3 minutes
Free Hit Counter