quarta-feira, maio 17, 2006

4 - "Eu Sou A Videira, vós sóis os ramos" Jo15,5

III. Conclusão / Objectivo


A alegoria da videira, relatada no Evangelho do Amor, parece-me uma relação mais profunda até do que aquela que existe entre o pastor e o seu rebanho, sobre a qual o Evangelho se debruçava no domingo anterior.

Para além de toda a beleza da narrativa de Jesus, para além da perfeita comparação que faz de nós, Ele Termina com chave de ouro: Permanecei em Mim!

Aqui é representada a mais íntima ligação possível. Bem como a mais provocante inquietação: qual será o resultado nas nossas vidas se permanecermos em Cristo?

Quando lemos a comparação que Jesus fez da videira e dos ramos, percebemos logo que a palavra mais forte é esta: "permanecer" unidos ao tronco, "resistir", "agüentar", "firmes".

Permanecer em Cristo, portanto, significa permanecer no Seu Amor, na Sua Lei; significa, talvez, permanecer na Cruz, às vezes, permanecer com Ele na provação. Significa permitir-Lhe que nos ame, que nos faça passar a Sua “seiva”.

Permanecer ligados à videira e permanecer em Cristo Jesus significa, acima de tudo, não ser filho pródigo, nem nos desgarrando de Cristo de uma só vez, num só impulso, nem aos pouquinhos que seja, quase sem se dar conta, dia-a-dia…

Permanecer em Cristo Jesus significa também algo de positivo, isto é, permanecer no Seu Amor. No Amor que Ele Tem por nós, e no Amor que nós temos por Ele.

Muito mais haveria concerteza para explorar nesta narrativa tão bela de Jesus… Ficam por abordar alguns pormenores como: Qual é a diferença entre um pequeno rebento que começou agora mesmo a viver na videira e um ramo grande e adulto? Porque é que o nosso “ficar” não tem sempre garantia de frutos?

Ficam lançadas mais algumas linhas de reflexão… Por agora, não me alongarei mais…

Ouvir e passar adiante as Suas palavras. Este foi o método de Jesus. Por mais simples que pareça, conquistou o mundo e tem transformado corações através dos séculos.

Concretamente, este ensino tão simples da alegoria da videira transporta uma profundidade de tal forma extraordinária, que mais uma vez aprendemos que à luz da prática de Jesus, a Catequese pode ter um novo sabor.


É esta a Catequese que eu quero fazer!
Ups!... Corrijo: é esta a Catequese que eu quero Ser!

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